Veja
a análise do Planeta sobre Os Heróis Mais Poderosos da Marvel – A
Mulher-Invisível, lançado pela Salvat.
Sinopse:
Testemunhe o renascimento da primeira
dama da Marvel quando o lendário quadrinhista John Byrne decide o destino final
da Garota Invisível! É uma nova era para o Quarteto Fantástico. Graças à ameaça
do Homem-Psíquico, a Primeira Família da Marvel se vê diante de Malice, a
misteriosa Rainha do Ódio. Descubra a inacreditável verdade que se esconde no
coração desta terrível nova inimiga quando o Quarteto Fantástico é forçado a
enfrentar seu momento mais sombrio. Apresentando um elenco estelar dos heróis
mais poderosos da Marvel, este é um Quarteto Fantástico que você nunca viu
antes apresentado no estilo colossal de John Byrne.
Este volume reúne as edições Fantastic
Four 280-284.
Análise:
Visto
que a Mulher-Invisível não tem um título próprio, a Salvat teve de escolher um
arco de histórias do Quarteto Fantástico que focasse na heroína. E a escolha
foi bem acertada, primeiro porque escolheram uma história de uma das melhores
fases do grupo às mãos de John Byrne e segundo, porque Sue tem uma participação
ativa e decisiva na trama.
O
Quarteto está sem o edifício Baxter que foi arrancado de seu lugar pelo Dr.
Destino e precisam lidar com uma onda de ódio que parece afetar toda a
população de Nova York, deixando a cidade em chamas. Os heróis descobrem que o
Homem-Psíquico está por trás dos ataques e vão até o Microverso para
enfrentá-lo e tentar libertar o lugar de sua tirania.
Sue
Richards sofre um grande salto evolutivo em sua personalidade e em suas
participações nas aventuras do grupo, mas para isso, ela precisa passar pelos
piores horrores psicológicos infligidos pelo Homem-Psíquico. Num dos pontos
altos da história, os medos interiores de Sue em falhar com sua equipe
colocando em risco a vida de todos, ou seu complexo de inferioridade e
insegurança decorrentes da diferença de idade entre ela e Reed são
magistralmente retratados por Byrne, mostrando um Reed cada vez mais velho e
uma Sue cada vez mais “criança” nos quadros que se seguem, e é uma prova de que
ele realmente conhecer bem os personagens que tem em mãos. A história me
surpreendeu mais do que eu estava esperando, principalmente por se tratar de um
“pedaço” de uma longa trama que Byrne vinha criando desde que assumiu o título
e não um arco fechado. Mesmo assim, a maneira como ele desenvolveu a
personalidade de Sua é digno de leitura.
Por Roger
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