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Planeta Resenha Marvel - Wolverine: Um pequeno a atroz vilão na história

Com a vinda do Marvel Now, Wolverine passou para as mãos do experiente roteirista inglês Paul Cornell, que desde então vem colocando o baixinho canadense num apuro maior que o outro. O maior inimigo dessa vez é alguém que ele não pode atacar. Algum tipo de infestação ainda não entendida por Logan vem possuindo civis e utilizando os mesmos para seus propósitos inóspitos pouco conhecidos. Por pouco, quase não infestaram NY com uma bomba incubadora. Mas mesmo afastando aquele perigo, a presença do vigia na ultima edição mostra que tem muito mais coisa por aí.


O segundo arco desta fase coloca Wolverine em confronto direto com Agentes da SHIELD no aeroportaviões Hércules. Em seus recordatórios, ele lembra de uma frase de um livro que dizia que um Samurai deve saber conviver com os pecados do assassinato. Ou algo assim. É o que Logan repete em sua cabeça enquanto mata os homens dominados.

Tudo começou quando após ser resgatado e levado pelo aeroportaviões, Wolverine percebeu que aquele não era exatamente o Nick Fury Jr. Ele e todos daquele aeroportaviões foram contaminados e dominados, exceto Logan que teve que derramar algum sangue para não ser encarcerado. Ao que parece, aquela entidade, qualquer que seja sua natureza, quer estudá-lo.

Para deter Wolverine, Nick ordena que o aeroportaviões assuma posição de submarino e afunde no oceano. No meio do caminho, Logan encontra alguns agentes da SHIELD esquecidos numa cabine de despressurização que não foram contaminados. Eles se protegem do ataque usando mascaras de oxigênio e se tornam seus aliados contra os outros possuídos.


Para deter o herói, Nick Fury tenta varias estratégias conhecidas para subjugar Logan. Primeiro, tenta afogá-lo. É uma das poucas coisas capaz de matar realmente Wolverine. Depois, usa uma equipe de soldados “Namor”, mais fortes e capaz de respirar fora d´água para dete-lo. Também foram derrotados. Com isso, Logan e a única agente sobrevivente, McDougall, tentam usar uma estratégia inesperada pra fugir dali. Sendo Hercules um aeroportaviões de invasão de outras dimensões, eles fazem uso de uma passagem para o Microverso afim de escapar por outra saída daquela pequena realidade para fora dali. Todavia, isso já foi pensado pelo inimigo, que resolveu encontrar Wolverine pessoalmente no meio do caminho.

É assim que é revelada a natureza microscópica do vilão. Ele ou eles nada mais são do que armas desenvolvidas a um nível microscópico. O que Wolverine achou que fosse uma arma alienígena era na verdade uma espaçonave e nela viviam aquelas criaturas. Ao tentar escapar daquela realidade, se viram dentro de humanos e com isso surgiram a ideia de dominar nosso mundo por um meio pacifico, através da infestação.

Com a ajuda da agente da SHIELD, Logan consegue escapar de novo pro nosso macroverso, bem a tempo de surpreender o contaminado Nick Fury Jr na sua ponte de comando e com isso controlar a situação no aeroportaviões Hércules. Todavia, ao que parece, o final não foi lá tão bom para Wolverine. Como alertado pelos microscópicos invasores, eles deixariam uma surpresa antes de serem derrotados. Ativaram um sequencia a partir de um dos ferimentos de Logan e travaram seu fator de cura. A partir de agora, Wolverine é mortal.

A trama de Cornell já tem seguimento para os leitores da revista que pegaram o número de Maio nas bancas. É uma nova virada que pode até parecer repetitiva para antigos leitores, mas que dessa vez promete algo mais por ter uma mão competente de um ótimo escritor nas mãos. Essa revista mensal do baixinho canadense tem surpreendido cada vez mais os leitores X. Está de fato imperdível.

Por Coveiro

Universo Marvel 616

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