Ainda na
edição 3 do volume não-periódico da Capitã Marvel, também encontramos uma leva
de mais três histórias finais além da conclusão da saga “Inimigo Anterior”.
Parte da história se conecta com a maxissérie Infinito, explicando com
muito mais detalhes tudo que aconteceu quando a equipe de Danvers foi capturada
pelos Construtores. Todavia, o mais importante a se tomar nota aqui é... o que
aconteceu com nossa heroína após sofrer com sua lesão no final do arco
anterior?
Carol ouve o
grande discurso do Capitão América antes da luta e separa sua equipe. Ela ainda
tem bastante controle e liderança, mas finge qualquer contato mais intimo com
sua equipe. Suas memórias se foram depois da batalha contra Yon-Rogg e agora
tudo que ela sabe é pelos arquivos digitais dos Vingadores. Ela sabia que a
Mulher-Aranha era sua melhor amiga, mas não houve sentimento quando a mesma
corria perigo ao tentar salvar uma nave skrull. Quando sua nave estava em
perigo, ela decidiu ser a ultima a se sacrificar pela sua equipe, mas aquela
atitude não passava de um protocolo a se seguir. E quando foi pega pela
explosão que a deixou exposta ao espaço, seu corpo reativou seus poderes como
Binária, mas tudo aquilo era apenas uma memória corporal.
Uma vez de
posse de tamanho poder cósmico, Carol até aproveitou a situação para tomar
vantagem e levar consigo uma grande leva de Alephs que atacavam o local. Foi
assim que garantiu a fuga de muitos, mas não de sua tripulação. Capturados
pelos Construtores, Carol foi a única a ser interrogada por uma das
Jardineiras. Lá, tomou conhecimento da traição de J’son e do temor que os
Construtores tinham da sua versão de Capitã Marvel. Mais tarde, ela seria salva
pela equipe da Mulher-Aranha e Shang-Chi (como vimos na minissérie principal),
mas a própria Carol iria dar um jeito caso o resgate demorasse um pouco mais.
Por fim, ela quem motivou Kevin Connor, o Estigma, a usar seu incomensurável
poder e detonar toda uma frota dos Construtores.
Mas para a heroína,
talvez, a principal história seja a que se segue após os eventos do Infinito.
Ela marca o fim deste volume e traz de novo Filipe Andrade para a arte. Carol
está tentando retomar sua vida particular, mas sem suas memórias mais antigas
tudo parece ser mais difícil. Todavia, ainda há ali pessoas próximas que ela
sabe que são queridas para ajudar. Sua pequena vizinha, Kit, é sua grande
admiradora (e se considera a sidekick da personagem) frisando sempre suas
motivações para as atitudes heroicas. Sua assistente Wendy e a amiga Tracy
ajudam-na a reconstruir sua mudança para fora do seu atual apartamento. E até
seu recente affair, Frank, prefere dar um tempo e não se aproveitar da situação
mais frágil da moça preferindo assim só amizade. Do prefeito Jamenson, ela até
ganha algo mais do que a cidadania Nova Iorquina, mas também uma nova moradia
bem na cabeça da Dama da Liberdade. A coisa só não vai 100% bem porque Carol
tem que evitar um ataque terrorista misterioso feito por drones (de uma nova suposta
inimiga, a empresaria Gracie Valentine).
Mas talvez,
o momento mais simbólico de toda essa história seja quando a menininha Kit vai
até a nova “casa” da Capitã Marvel ajudar na mudança e lhe mostra uma
revistinha que criou sobre a heroína. De forma comovente, ela se coloca na
missão de “contar a história” de sua intrépida heroína predileta para a própria
Carol. E num epílogo pro futuro, outra fã da Capitã Marvel parece ganhar
poderes na cidade de Nova Jersey.
E assim chegamos ao
fim do primeiro volume da nova Capitã Marvel, que já adiantamos que retorna com
a mesma roteirista numa nova leva de edições. É provável que a Panini continue
até mesmo a numeração de onde parou (não veria necessidade de mudar). É um time
que começou meio modesto até nas histórias, mas tomou uma direção própria pra
personagem (coisa que a tempos estavam devendo). E com a vinda do filme por aí,
é provável que a coisa só fortaleça até lá. Por fim, como bem mostra nas
últimas páginas, é hora do Brasil começar a se preparar pra receber uma nova
pessoinha para assumir o agora vago título da Ms. Marvel.
Por Coveiro
Fonte: Universo Marvel 616
Por Coveiro
Fonte: Universo Marvel 616
2 Comentários
ao Infinito e em Belém e a Capitã Marvel vai desfilar sua beleza Loira e usar seus poderes de quebrar o Periodo do Infinito lá no meu Quarto Também!!! essa rima não ficou muito Infinitamente boa...eu não quero que ela Quebre nada meu!!! só quero ver ela de biquini ou colante Transparente Vermelho!! Marcos Punch.
ResponderExcluirRegistrado seu poema Marcos!
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