Crise nas Infinitas Terras foi uma maxissérie em doze partes lançada em 1985,
com roteiros de Marv Wolfman e desenhos de George Perez. Foi o primeiro grande
evento da DC Comics reunindo seus maiores heróis e vilões e foi lançado para
celebrar o 50º aniversário da “editora das lendas”.
Só
para citar alguns exemplos, a Terra-1 abrigava os heróis da “Era de Prata” como
o Flash (Barry Allen), Lanterna Verde (Hal Jordan) e a Liga da Justiça
original; a Terra-2 abrigava os heróis da “Era de Ouro” como a Sociedade da
Justiça, o Flash (Jay Garrick) e o Lanterna Verde (Alan Scott); a Terra-4
abrigava os heróis que vieram da editora Charlton como o Capitão Átomo, Besouro
Azul e Questão.
A
verdade é que, fora a mensal dos Novos Titãs, também de Wolfman e Perez, nada
mais parecia atrair os leitores, nem Batman, nem Superman. Não à toa, a DC
escalou a dupla de sucesso dos jovens titânicos para criar essa “crise” que
serviria para alavancar as vendas, atrair novamente os leitores, arrumar os
problemas de continuidade e acomodar os diversos personagens para que eles
passassem a habitar apenas uma Terra.
A
trama em si é simples – na aurora da criação do Multiverso, também surgiu dois
seres poderosos, o Monitor e sua contra parte maligna, o Anti Monitor. O vilão
passa a aniquilar todas as Terras do Multiverso de modo sistemático e caótico. Então,
o Monitor reúne heróis de várias outras Terras com habilidade específicas para
derrotar o temível inimigo.
Naturalmente,
no decorrer dos doze episódios, várias subtramas e reviravoltas vão
acontecendo, muitos personagens aparecem, mesmo que rapidamente, e heróis bem
conhecidos como o Flash (Barry Allen) e a Supergirl morrem de maneira heroica e
brutal. Até mesmo os vilões se juntam aos heróis num esforço em conjunto para
deter o Anti Monitor. No final, há um nobre sacrifício que caracteriza muito
bem o que significa ser o Superman. E a DC passa ter apenas uma terra – a
Terra-0.
No
geral, Crise nas Infinitas Terras tem seus méritos por ser uma tentativa
parcialmente bem sucedida de arrumar a continuidade e acabar com a confusão do
conceito de multiverso, além de dar origem a grandes reformulações de seus
principais heróis – Superman, Batman e Mulher-Maravilha – que passaram a
desfilar novamente no alto escalão, tanto na qualidade das histórias, quanto
nas vendas.
Crise
nas Infinitas Terras é leitura obrigatória.
Por Roger
4 Comentários
o que eu vou fazer dessa Clássica Crise Infinita ?! bem o Brasil tá passando por uma Crise desgraçada!! que espero não seja infinita!! pelo menos nos quadrinhos da DC "os Flash" que morrem voltam a vida numa Aceleração eterno Finity!! já na vida real Morreu já era!! Marcos Punch
ResponderExcluirTorço muuuuuito para que a Panini lance essa em encadernado de luxo definitivo. Eles já lançaram as outras duas, só falta essa (que é a melhor diga-se de passagem).
ExcluirRoger o torcedor da Crise Infinita vai usar seus Poderes de Xamã dos Quadrinhos pra que a Panini lance o Encadernado de Luxo Ultra definitivo!!! Marcos Punch
ResponderExcluirVamos ver se dá certo!
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