Planeta
analisa as edições #575-578 da revista Detective Comics, publicadas
originalmente em 1987, escrita por Mike W. Barr e desenhos de Alan Davis e Todd
McFarlane.
Edição
#575: Há 20 anos, um vigilante chamado Ceifador aterrorizava os criminosos em
Gotham com sua chacina sanguinária, e ele está de volta à ativa, ao mesmo tempo
em que Jim Gordon é recém-empossado como comissário da polícia.
Edição
#576: Depois de quase morrer às mãos do Ceifador, Batman, ainda em início de
carreira como o morcego vigilante, não vê outra saída, a não ser propor uma
aliança com a máfia local. Mas o que ele não contava é que seu parceiro seria
Joe Chill, o bandido que matou seus pais.
Edição
#577: Sem ver outra saída, Batman se une a Joe Chill e começam uma caçada ao
Ceifador. Bruce se apaixona por Rachel sem saber que ela é filha de Judson, o
próprio Ceifador. Para continuar com chances de capturar o justiceiro
sanguinário, Batman salva Chill e isso o coloca em rota de colisão com Gordon.
Edição
#578: O confronto decisivo entre Batman e Ceifador. O Homem-Morcego revela sua
identidade à Joe Chill antes de matá-lo, mas será que ele conseguirá fazer
isso? O que acontecerá com o relacionamento entre Bruce e Rachel?
Não
sei exatamente se esse arco Ano Dois continuou como parte integrante da
cronologia do Batman pós-Crise nas Infinitas Terras, mas trata-se de um drama
tenso e violento. Os motivos que levaram Judson Caspian a se tornar o Ceifador,
seu profundo amor pela filha apesar de seus métodos violentos ao matar a sangue
frio os criminosos. O dilema complexo em que Bruce se colocou ao se ver lado a
lado com o assassino de seus pais. E o difícil relacionamento entre Bruce e
Rachel que ensinou ao jovem bilionário a dura realidade quando se é o vigilante
Batman.
Um
arco que foca bastante na complexidade dos relacionamentos e nas motivações dos
principais personagens, e os desenhos de Todd McFarlane ajuda bastante a
revelar toda a violência e o clima pesado dos roteiros magistralmente escritos
por Mike W. Barr. Leitura imperdível.
Por Roger
4 Comentários
Vou ser sincero, meu primeiro pensamento foi "Ano Dois?! Como Ousam?", mas daí o Sr começou a falar sobre a trama, lembrou um pouco Batman Begins e Dark Knight do Nolan, só que mais super-heroístico, é claro.
ResponderExcluirE esse Ano Dois ainda tem mais coisas que eu não cheguei a me aprofundar, como a deterioração do relacionamento entre Wayne e Rachel e como Bruce foi afetado moralmente quando precisou agir junto com o Joe Chill. Na época que foi lançada em formatinho pela Editora Abril eu também pensei a mesma coisa que você, e quando li na época, achei bem abaixo do Ano Um (o que é até óbvio). Mas, relendo recentemente esse arco para essa resenha, fiquei abismado com a profundidade da história. Se fosse dar uma nota, eu daria 9,0.
ExcluirVou agendar ela para Fevereiro, então.
ExcluirLegal, então acho que vou postar lá no seu blog esse artigo. Se você puder disponibilizar a leitura lá, acho que vale muito a pena divulgar mais esse material.
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