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Baú do Planeta DC: Batman – Morte em Família (Dez.88 – Jan.89)

Planeta analisa o arco Morte em Família publicadas nas edições #426-429 da revista Batman, escrito por Jim Starlin e desenhado por Jim Aparo.



Edição #426: A maneira irresponsável e impensada de Jason agir durante as missões deixa Bruce muito preocupado. Ele acha que o garoto precisa resolver suas questões com seus pais já mortos, e resolve que treiná-lo como Robin foi precipitado, e que é melhor Jason deixar de ser o Robin, pelo menos, até que possa lidar com suas perdas. Ao vasculhar alguns pertences de seu passado, Jason constata que sua falecida mãe, era na verdade sua madrasta e que sua verdadeira mãe ainda pode estar viva, e parte para uma busca. O Coringa foge do Asilo Arkham, e viaja para o Líbano a fim de fazer negociações com terroristas locais.

Edição #427: Após duas tentativas fracassadas, Robin com a ajuda de Batman parte para a Etiópia para encontrar aquela que pode ser a verdadeira mãe de Jason. Lá eles conhecem Sheila, a verdadeira mão de Jason, mas uma circunstância inesperada leva Robin às mãos do Coringa.

Edição #428: Jason e sua mãe morrem numa explosão vítimas da insanidade do Coringa. De volta à Gotham, as investigações levam Batman à ONU, onde tem uma desagradável surpresa – o Coringa agora tem imunidade diplomática.

Edição #429: Batman está determinado a por um fim em sua situação com o Coringa, mas antes, precisa deter o Palhaço do Crime de cometer uma chacina em plena Câmara da Assembleia Geral das Nações Unidas.


Trata-se na verdade de um arco em seis partes, pois as edições #426 e 427 possuem o dobro de páginas, o que na prática torna o arco em seis partes distribuídas em quatro revistas, lançadas em apenas dois meses. Um desfecho dramático e violento para a breve carreira de Jason Todd como Robin. Jim Starlin, em minha opinião, desenvolveu muito bem o aspecto humano, urbano e investigativo do Homem Morcego, e sua passagem já estava chegando ao fim.


A trama parece bom simples, mas é carregada de muita complexidade por conta das questões emocionais com que Jason tem de lidar, seja com a perda dos pais, a recém-descoberta verdade de que sua verdadeira mãe pode estar viva, os sentimentos de abandono que ele vinha trazendo desde que se tornou órfão e culminou com o fato de Bruce não querer que ele atue mais como seu parceiro de combate ao crime. Naturalmente a história tem algumas “saídas” fáceis demais ou até mesmo mal explicadas, típicas da época, mas a trama em si é muito boa. O desfecho sobre o destino de Jason foi decidido pelos próprios leitores. Vale a pena a leitura.



(ATUALIZADO) Esse arco de histórias foi lançado recentemente pela Coleção de Graphic Novels DC, edição #11, pela Editora Eaglemoss, com preço ajustado para R$39,99

Por Roger

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