Nosso colaborador Giulianno de Lima Liberalli alista cinco “Motivos
Pelos Quais o Quarteto Fantástico Merece Um Grande Filme”. Confira!
1 – Origens Empolgantes:
Tanto a versão clássica como a ultimate possuem uma história de origem
interessante que poderia ser melhor explorada dentro do universo dos filmes. A
clássica só peca pelo fato de que deixa na inocência o fato de que os quatro
pilotam sozinhos um foguete para o espaço, cuidando de tudo, até mesmo da
decolagem e no filme de 2005, o recurso da exploração na estação espacial foi
uma saída legal, mas meio rápida e forçada, tipo ‘precisa acontecer’. Uma ideia
legal seria de que Reed teria desenvolvido os recursos para uma viagem de longa
distância no espaço como parte de um programa militar e o acidente poderia
ocorrer durante um teste de propulsão fora da atmosfera. Se bem que a origem
ultimate também é muito criativa e dá margem para situações mais amplas a serem
exploradas.
2 – A União da Família:
Temos quatro pessoas que são unidas por um acaso do destino que os
transforma em seres super poderosos, mudando suas vidas para sempre. O
cientista, sua namorada e o irmão e o abrutalhado amigo do cientista, pessoas
tão diferentes que formam uma equipe única e, acima disso, são uma família
porque se cuidam e amparam. É um grande pano de fundo para se trabalhar, pois
as histórias do Quarteto sempre deixaram claro que a equipe não existiria se
não tivesse se tornado uma família antes de tudo, aliás, não é como são
conhecidos? A Primeira Família da Marvel.
3 – Poderes Incríveis:
Os poderes da equipe são mais do que capacidades especiais que eles
adquiriram no acidente, são extrapolações de suas próprias personalidades
aliadas aos elementos universais: Terra, Fogo, Ar e Água. A maleabilidade de
Reed que o deixa praticamente fluido, mutável e adaptável como os oceanos,
expansivo como sua inteligência; A fortaleza na qual Ben se transforma que é um
forte ponto de apoio e segurança para a equipe, impenetrável e com grande
coração; Sue se torna a representação da necessidade feminina de se fazer notar
quando necessário e ser implacável para proteger sua família e a energia da
juventude de Johnny se manifestando em explosões de calor e força,
representando o caminho para a maturidade. Além de fontes de grandes cenas de
efeitos especiais, os poderes também possuem propósitos que podem ser
explorados de maneira melhor.
4 - Vários Vilões:
O Quarteto coleciona uma galeria imensa de vários vilões ao longo dos
seus mais de cinquenta anos de existência, mas parece que os filmes só pensam
no Destino! Nada contra, realmente, Destino é um dos maiores vilões do universo
Marvel, só que existem muitos outros que tem potencial para serem grandes nos
filmes. O Surfista Prateado foi o antagonista do segundo filme, foi bem
retratado, mas perderam a chance de fazer do Galactus uma ameaça realmente
assustadora. E os Skrulls? Não seria muito interessante usar os aliens que
podem se tornar qualquer coisa como os vilões? Kang, o viajante do tempo, O
Aniquilador, Namor e o Quarteto Terrível, muitas opções a disposição, mas
parece que falta visão aos executivos da FOX.
5 – Conflitos Internos:
No conflito Quarteto FantásticoVS X-Men, Destino manipula os membros do quarteto para que acreditem que
não houve nenhum acidente, que Reed planejou tudo desde o início, dar a eles
poderes de propósito para combater as crescentes ameaças mundiais, mas sem
pedir permissão antes. É um grande gancho para mostrar que, mesmo nas melhores
famílias, existem discordâncias e conflitos. Durante muito tempo, o Coisa não
perdoou Reed pela sua condição e por não conseguir fazer com que se torne humano
novamente, o que faz dele uma bomba relógio ambulante, volta e meia abandonando
a equipe para procurar seu lugar no mundo e a preocupação de Susan de como
formar uma família para ela e Reed no mundo em que vivem, com vilões surgindo a
todo instante colocando suas vidas em risco.
Enfim, existe muito potencial nas aventuras do Quarteto Fantástico, como
na excelente mini 1234 de Grant Morrison e Jae Lee, e o cinema ainda não conseguiu
encontrar os imaginautas com coragem suficiente de explorar a fundo o universo
desses seres fantásticos que deram origem ao nome MARVEL nas HQs, a primeira
revista lançada pela união dos mestres Stan Lee e Jack Kirby que mudaram a
história das histórias em quadrinhos para sempre.
Por Giulianno de Lima Liberalli
Colaborador do Planeta Marvel/DC
4 Comentários
vou comentar mais o que depois de ler a Saga Fantástica do Giulianno?! ele já disse Tudo sobre o Quarteto e muito bem escrito por sinal ! espero que o Filme do Quarteto corresponda as boas Expectativas do Liberalli !!! Marcos Punch
ResponderExcluirOi, Marcos, valeu pelos elogios. Acredito que o que falta para um bom filme do Quarteto são pessoas que respeitem sua mitologia acima de tudo.
ExcluirEu também gostei dos filmes anteriores, principalmente pela proximidade de alguns elementos das HQs. Só achei as cenas de luta muito fracas no primeiro e me decepcionei com o Galactus do segundo. Mesmo assim, os dois tem seus méritos. Concordo com todos os cinco motivos alistados, o que me lembra a falta que fará o Quarteto nos quadrinhos após Guerras Secretas.
ResponderExcluirPois é, Roger, no primeiro, a FOX já mostrava que não levava muita fé no Quarteto, o clímax do filme já prova isso e no segundo acho que houve um pouco de preguiça ao mostrar Galactus como uma nuvem que come planetas. Fico impressionado como a Marvel deixou o gibi que já foi chamado de 'O Melhor Gibi do Mundo' a ver navios dessa forma.
Excluir