A
Marvel continua expandindo suas séries de TV, e depois de Fugitivos, Inumanos e Manto
e Adaga, além é claro das séries em parceria com a Netflix, a casa das ideias
está pronta para dar vida aos Novos Guerreiros nas telinhas.
A
série da equipe composta por Garota Esquilo, Senhor Imortal, Radical,
Speedball, Microbe e Debrii está para ser lançada ao longo deste ano, e muitos
fãs já se perguntam o quanto os quadrinhos da equipe influenciarão a série.
Em
uma recente entrevista, Fabian Nicieza, roteiristas de algumas das
histórias mais aclamadas da equipe, falou sobre o que ele espera ver na série e
deu sua definição sobre o que tornou suas histórias tão bem-aceitas pelo
público:
“Na verdade, eu tive diversas conversas com
os showrunners para discutir isso. A coisa da TV não é igual aos quadrinhos;
tem sua própria identidade, e meu desejo é que seja tão bom quanto for
possível. E que seja uma série de meia-hora, dramédia, comédia docu-comédia
sobre jovens por volta de 20 anos, vivendo em uma casa e tentando ser
super-heróis. Eu acho que o coração dos Novos Guerreiros que tornou meu arco
tão bem-sucedido e que outros lutaram tanto para conseguir, é a incrivelmente
imatura perspectiva dos jovens tentando mudar o mundo. Precisa haver um elemento
de raiva e paixão nisso, no qual eu coloquei nos quadrinhos. Também precisa
haver um anseio pela positividade nisso, porque eles deveriam ser pessoas boas
que não sabem muito sobre o mundo ainda. Espero que eles usem esses elementos
na série de TV, porque aí, para mim, essa é a marca de Novos Guerreiros. Se
eles não usarem, será como outras histórias que a Marvel publicou, e existe um
motivo para elas não terem feito sucesso; faltou a essência da equipe.”
Parece
que a receita do sucesso é a ingenuidade e a fé da equipe, que vai se
modificando ao longo de cada missão e os deixando mais maduros. Uma bela
premissa para se construir a trama de uma série com super-heróis adolescentes.
Fonte: Legião dos Heróis